top of page

Jogos Play-to-Earn: Entenda a última tendência no mercado de criptoativo

Foto do escritor: Paul LemosPaul Lemos

Tempo de leitura: 3 minutos

Os jogos em blockchain começaram a se destacar no ecossistema cripto no início de 2021, transformando a economia dos jogos eletrônicos.

A indústria de jogos apresenta uma das maiores receitas do mundo, chegando a US $200 bilhões por ano e com perspectiva de aumentar.

O mercado dos games apresenta um dos maiores espaços para crescimento, com um público, em geral, jovem e interessado em novas tecnologias, os jogos têm uma vida útil muito curta, o que motiva uma constante evolução por parte dos desenvolvedores.

Aqui vamos apresentar um pouco sobre as indústrias tradicionais e os novos jogos Pay-to-Earn.

Indústrias tradicionais de jogos: tamanho, crescimento e concentração de renda

A pandemia contribuiu ainda mais para o crescimento desse mercado, à medida que as pessoas passavam mais tempo em casa, aumentavam o número de horas jogando, além daqueles que entraram no mundo dos games durante esse período.

Mas para jogar os usuários não investem apenas tempo, é preciso investir dinheiro. Os desenvolvedores de jogos monetizam com a venda dos jogos e itens, além dos personagens e outros ativos in-game.

Porém todos esses custos não são bem quistos pela maioria dos jogadores, que já acham que jogar é muito caro.

É um fato que muitos jogadores ganham muito dinheiro, seja em torneios, amadores e profissionais, ou até dentro do próprio jogo, mas essa é uma realidade vinculada a um pequeno grupo, uma vez que para se ganhar dinheiro, é preciso investir muito.

Não podemos condenar essa assimetria, pois é uma realidade em vários meios, como o musical, no qual quanto mais famoso for o cantor, maior será o seu rendimento, mas muito se vem questionando a respeito do mecanismo econômico dos estúdios de desenvolvimento.

A grande maioria dos ativos digitais dos jogos capazes de aumentar as chances de vitória, como moedas, personagens e outros itens, são vendidos apenas pela própria desenvolvedora, o que reforça ainda mais a priorização de um pequeno grupo, com maior poder aquisitivo.

Outro ponto é que como apenas os desenvolvedores podem realizar a venda, os preços são mantidos constantemente altos, criando uma barreira intransponível para os jogadores que não estão no topo.

Porém os jogos Play-to-Earn estão mudando um pouco desse cenário.

Jogos Play-to-Earn:

Em 2018 foi lançado o Axie Infinity, o principal jogo em blockchain. Com uma proposta simples para destravar a economia dos jogos virtuais, concedeu aos jogadores a propriedade sobre os ativos in-game, permitindo que esses fossem comercializados em um mercado secundário, monetizando o tempo de jogo.

Para que fosse possível a criação de um mercado secundário, todos os ativos foram registrados na rede Ethereum. A plataforma permite a circulação livre dos ativos entre as carteiras dos jogadores, assim como a venda das riquezas acumuladas no jogo.

Essa proposta foi aderida por milhares de jogadores, transformando o jogo em uma febre, o que automaticamente gerou um ciclo de alta dos preços e das receitas geradas.

O formato deu tão certo que já inspirou vários outros projetos, todos com o objetivo de proporcionar ganhos para os usuários. O grande desafio dos desenvolvedores é transformar os jogos em sustentáveis, uma vez que o jogo deve se manter mesmo sem a entrada de novos jogadores.

Porém muitos estão confiantes e animados com o novo ecossistema dos jogos. Espera-se um amadurecimento desse novo modelo econômico, capaz de gerar sustentabilidade e transformar os métodos de valoração dos jogos play-to-earn.

bottom of page